Todo ano, a Microsoft faz uma promoção envolvendo alguns jogos em destaque, a Summer of Arcade. Entre os jogos deste ano estão o remake de Flashback e um novo jogo das Tartarugas Ninja (TMNT). Ainda que Flashback seja compra certa para mim (já que sou fã), o título que mais me chamou atenção foi Brothers: a Tale of Two Sons. Conferi o demo e a seguir deixarei minhas primeiras impressões.
A primeira notícia que li sobre o jogo, era de um site bem humorado de games que dizia “O jogo dos brothers, que ironicamente, é single-player”. E é bem isso mesmo. O jogo da desenvolvedora sueca Starbreeze Studios aposta num clima de aventura e cooperação de dois irmãos, mas com uma jogabilidade inédita: com analógico e gatilho esquerdo, você controla o irmão maior, com analógico e gatilho direito, o irmão menor.
Jogos single-player recheados de puzzles não são novidade: há muito tempo, tivemos a excelente franquia The Lost Vikings (que a Blizzard parece ter abandonado) e, mais recentemente, Trine. Porém, em ambos os jogos citados, o controle de mais de um personagem não é em tempo real (no modo single player), mas sim alternando entre eles. Em Brothers, temos a possibilidade de controlar os dois irmãos em tempo real, inclusive com cada um atuando em locais diferentes do mapa. Quem aí nunca brincou alguma vez de tentar controlar sozinho 2 personagens num jogo beat ‘em up ou 2 naves num shoot ‘em up, usando 2 controles ao mesmo tempo? 🙂
Pressionei Start e comecei a jogar. Quando deixo o irmão maior do lado esquerdo da tela e o menor à direita, corre tudo bem, consigo controlar sem dificuldades. O nó na cabeça vem quando as posições deles se invertem, não sei se irei me habituar com essas situações, mas achei bem legal. Gosto muito de jogos de puzzles e que desafiam um pouco nossa coordenação (como o ótimo Edge).
Vale lembrar que os 2 irmãos estão longe de serem 2 avatares genéricos. Cada um tem suas particularidades. Na interação com os outros personagens do jogo, o irmão menor é um baita pentelho e sempre fica sacaneando o pessoal. Já o maior, em geral, é mais respeitoso e cordial. Para resolver puzzles, também existem nuances: o irmão maior, por exemplo, consegue carregar coisas pesadas e fazer “escadinha” para seu irmão subir.
A história segue bem aquele clima de aventura e conto de fadas. Toda a jornada gira em torno da busca de uma cura para o pai dos garotos. O fato de sua mãe ter falecido quando eles eram ainda mais jovens é uma motivação adicional para não falhar em sua missão.
A única coisa que me incomodou um pouco foram alguns serrilhados nos gráficos (estava jogando em uma TV Full HD), fora isso, achei o jogo bem bonito e promissor. Na Xbox Live Arcade (XBLA), está saindo por 1200 MS Points (US$ 15.00). Ele também será lançado para PS3 e PC, provavelmente pelo mesmo valor. Pelo que o demo me mostrou, acho que vale sim o investimento, para quem não estiver com muitos jogos na fila. Caso contrário, talvez seja melhor esperar as promoções de fim de ano do Steam.
Confira abaixo, os vídeos de divulgação:
Legal o jogo, para quem gosta de puzzles parece ser muito divertido. Acredito que sempre podemos esperar coisas muito boas da Summer of Arcade, visto os jogos que sairam como o Bastion.
Me agradou bastante também a idéia do jogo.
Gosto bastante desse tipo de jogo. Baixei a demo e no fim de semana decido se vale a compra.
@homerofeanor
@Fefa
É bem legal mesmo, só não peguei a versão completa agora, porque já estou enrolado com o Shadowrun Returns e vou pegar o Flashback no lançamento 🙂