Tive o enorme prazer de participar do closed beta do jogo Lonely Mountains: Downhill, do estúdio alemão Megagon Industries (thank you very much, Mr. Andreas Göransson – Thunderful Publishing), o qual aconteceu entre os dias 08 a 11 de Agosto, e eis aqui minhas primeiras impressões a respeito do título.
Obs: vale sempre lembrar que trata-se de um game ainda em desenvolvimento.
Lonely Mountains: Downhill (página no Steam), é um jogo bonito demais. Seus gráficos são em low poly, e tudo é bastante charmoso, “clean”, lindo mesmo.
No título do estúdio alemão, somos apenas nós e nossa “simples” bike, com a difícil missão de descer montanhas enormes. Desde o topo até o sopé, mesmo, enfrentando diversos obstáculos pelo caminho, incluindo o risco sempre presente de batidas e quedas, as quais nos levam de volta, então, ao último checkpoint.
Felizmente, os checkpoints em Lonely Mountains: Downhill são bem próximos um do outro, portanto, você não precisa se preparar para passar raiva. O jogo é muito bonito, e a parte sonora também é extremamente agradável, com o som do vento, dos pássaros e da vegetação (dependendo do local) sempre se manifestando de maneira soberba e de acordo.
Descer uma montanha é uma tarefa não lá muito simples, vale ressaltar. A bicicleta pode passar por trechos repletos de pedregulhos (momentos em que temos de utilizar o freio), e também por curvas fechadíssimas. O uso do freio, aliás, é sempre imprescindível, a não ser que você queira cair em abismos sempre prontos a engolir a pequenina bicicleta (bem como seu piloto).
Os cenários pelos quais passamos são lindíssimos. Árvores e vegetação rasteira, além de rochas, riachos e cachoeiras ajudam a compor um conjunto audiovisual estonteante, sem falar que existem momentos em que temos de pedalar a altíssimas velocidades a fim de atravessar vãos assustadores.
Podemos definir Lonely Mountains: Downhill como um jogo eletrônico de mountain bike, basicamente. Além disso, ele conta com leaderboards e também com vários trechos em uma mesma montanha, os quais são desbloqueados conforme vamos atingindo diversos objetivos expostos antes de cada “corrida”.
Novas montanhas também podem ser desbloqueadas aos poucos pelo jogador, sendo que a própria bicicleta pode ser personalizada, tanto com itens que alteram sua manobrabilidade tanto com itens cosméticos.
Enquanto jogamos, é possível abordar cada trecho de diferentes maneiras. Existem trechos inclinados, descidas suaves e descidas mais íngremes, e também existem trechos em que temos de literalmente executar saltos.
O manuseio correto dos controles é imprescindível para o sucesso, com as frenagens nos momentos adequados e as “aceleradas” quando preciso. Mas nada impede o jogador, dependendo da área em questão, de descer “com tudo, acelerando bastante: tudo vai depender de sua perícia no controle da bicicleta e no momento das curvas e/ou saltos.
Nem parece que Lonely Mountains: Downhill está ainda em fase beta, pois o título se encontra bastante polido. Não fui capaz de perceber nenhum bug. Nada de quedas de frames por segundo. Nada de crashes. Zero problemas.
O jogo rodou “liso” e me proporcionou bastante diversão, mas não pense que se trata de um título fácil: não, muito pelo contrário. Trata-se de um game bastante desafiador, onde o menor deslize faz com que você retorne para o último (amigável) checkpoint.
A sensação de velocidade proporcionada pelo game, além disso, torna tudo bastante entusiasmante, principalmente se você utilizar fones de ouvido (o som do vento nas alturas é sensacional).
Momentos mais complicados, por sua vez, exigem um controle mais “fino” da bike, com frenagens constantes, sendo que também é possível deixar de “acelerar”/pedalar e aproveitar apenas o impulso proporcionado pelas (muitas vezes íngremes) descidas constantes.
Curvas fechadas também são uma constante, portanto, todo cuidado é pouco. A câmera, aliás, muda de ângulo em diversos momentos, dependendo da área e da situação, e ela também se aproxima ou se afasta nos momentos mais importantes. É muito bacana.
Algo também digno de nota no game, é que em diversos momentos podemos optar por caminhos alternativos, por atalhos, os quais podem ser mais ou menos difíceis (é difícil prever; aliás, impossível, uma vez que não existe nenhum tipo de mini mapa). Tais atalhos, entretanto, podem sempre revelar mais belezas da montanha na qual nos encontramos. É muito bacana. O jogo é verdadeiramente muito divertido e bonito.
Você também pode ter uma ideia do jogo, através de uma pequena demo liberada pela Megagon Industries: basta acessar este link e assinar a newsletter da desenvolvedora. Dentro de alguns instantes você receberá um link para o download da versão demonstrativa do título.
Eis aqui um título bastante promissor, em minha opinião. O jogo será lançado, segundo a desenvolvedora, ainda em 2019, inicialmente para PC. Ports para consoles, através da parceria com a Thunderful Publishing, também estão programados, porém também sem datas pré-definidas. Vamos aguardar.
Enquanto isso, fique com um trailer do jogo: