Medal of Honor carrega um nome de grande peso. É uma das séries de tiro mais conhecidas do mercado e uma das raízes dos principais shooters militares atuais. São 14 títulos, começando em 1999, com Medal of Honor para PlayStation, e terminando em 2012, com Medal of Honor: Warfighter. Em 2007, a série entrou em um hiato nas grandes plataformas e só retornou três anos depois, quando a Electronic Arts resolveu dar um reboot na franquia, abandonando a Segunda Guerra Mundial e entrando nos conflitos militares atuais.
Medal of Honor, de 2010, chegou de fininho em um mercado já praticamente dominado por Battlefield e Call of Duty, alcançou alguns números muito bons aqui e acolá e, com algumas ressalvas, agradou a crítica. Animados com o relativo sucesso do retorno da franquia, agora ambientada no conflito recente no Afeganistão, a Electronic Arts lançou a continuação Medal of Honor: Warfighter, ano passado. Não deu certo.
Na sua recente entrega do relatório fiscal, a EA anunciou que retirou a franquia de rotação — muito provavelmente não veremos um novo MOH tão cedo assim, talvez nunca mais. Segundo o chefe de operações da empresa, Peter Moore, Medal of Honor: Warfighter, o título mais recente, ficou muito abaixo das expectativas em termos de críticas e vendas.
“O jogo era sólido, mas o foco na autenticidade dos combates não agradou os consumidores”, disse Moore, que ainda insistiu em acreditar que o jogo era bom apesar das péssimas notas dadas pela crítica especializada. “A crítica foi polarizada e deu notas que eram francamente mais baixas do que era merecido. Agora isso ficou para trás. Nós estamos tirando Medal of Honor de rotação e trazendo uma continuidade da oferta ano-após-ano de shooters“. Essa última parte provavelmente significa que a empresa tentará alternar anualmente o lançamento de shooters militares, numa política semelhante ao que a Activision faz com Call of Duty. Das duas, uma: ou Battlefield se tornará anual, ou teremos um shooter militar totalmente novo. Como se o mercado já não estivesse extremamente saturado…
O presidente de marcas da empresa, Frank Gibeau, assumiu a culpa da empresa pelo fracasso — quem sabe o fim — dessa famosa franquia. “Nosso negócio é orientado pelo sucesso de grandes hits onde tudo se resume ao que você consegue realmente construir em um certo período de tempo e entregar ao mercado, e francamente nós falhamos com Medal of Honor. Nós tomamos a responsabilidade disso.”
Com Medal of Honor riscado do mapa, todos os recursos da empresa do ramo devem seguir para a franquia-irmã, Battlefield, que está se saindo muito bem. Recentemente, a edição premium de Battlefield 3, que conta com todos os seus cinco pacotes de mapas, alcançou 3 milhões de assinantes desde que foi lançada em maio de 2012. Battlefield 4 já está prometido e deve sair só em 2014, segundo o site VG24/7.
isso me cheira a mais bf por ai sem nenhuma história, like a cod, bf era de 6 em 6 agora de 2 em 2 e depois vai ser anual?
@matheus,
A EA na verdade levou o que merecia…rs Pena terem estragado a franquia. Estragado e, quem sabe, acabado com ela, mesmo. Agora bem capaz de tentarem transformar o BF em COD. Lançamentos anuais, etc. Call of Battle: Modern Field…hehehe
Embora eu não tenha jogado os jogos atuais do MMH,eu sempre gostei do estilo do jogo,mas como a concorrência é acirrada e o que importar é vender o jogo provavelmente fica rá na geladeira por um bom tempo.
Concordo que está ficando muito tenso o mercado de jogos.lançam um jogo atrás do outro,não deixam nem respirar direito! rsrs
Agora quem não tem condições de comprar todo lançamento,fica difícil de acompanhar.é a industria que sempre visa o lucro primeiro rs.
@Rafael,
Eu também. E esse lance de muitos lançamentos, de diversos gêneros, ao mesmo tempo, também acaba com a gente, mesmo. Não dá tempo de acompanhar tudo, e isso vai formando filas (ou frustrações). Mas é triste ver essa franquia sendo destruída, viu.
calma @rafael, é só a EA estragando mais uma franquia………..
eu ri do Call of Battle: Modern Field
e não duvido que eles façam isso, não um anual, mas bianual, o que é uma falta de respeito pq o lançamento é 100+US$, eu não compro battlefield desde o 2142 por falta de grana mesmo, não tenho coragem de gastar quase metade de um salário em um game que exija dlcs constantes(mesmo sendo alguns bons, mas o preço…), eu gasto até 400R$ em um GTA por que tenho a certeza de que vai durar anos a diversão afinal a história que vem nele é completa e não vendida aos poucos como forma de dlc, ou como um “novo” game anual like cod…….
@matheus,
Hahahahahaha…
Nem eu duvido, Matheus. Sabe, isso que é duro. Um jogo desses, por exemplo. Ouvi falarem muito, muito mal do Warfighter. Aí, você compra, pelo mesmo preço (não mais agora), um Skyrim, ou um Far Cry 3. E vê o seu dinheiro render. Muito. Pior que a Activision é dura na queda e dificilmente reduz o preço dos COD. Já a EA: viu o preço que está atualmente o Warfighter? hehehe
É complicado mesmo. E se pensarmos, por exemplo, em um sandbox gigantesco como o Minecraft, e compararmos o preço dele com um COD? Não estou dizendo aqui, longe de mim, que não jogo e/ou nunca joguei COD. Seria mentira. Até hoje o Black Ops II está instalado na minha máquina, mas ainda não consegui terminar. Falta saco, sei lá. Talvez eu comece a dar uns tiros no multiplayer pra desestressar (mas mesmo nessa parte, o Far Cry 3 é tão BOM). O que quero dizer é que existem diferenças gritantes que doem muito no bolso.
verdade, no fim das contas os indies vão dominar o mundo.
ps mudei pra cryengine3 simplismente pelo fato de editaro mundo dos games mais rápido.
@matheus,
É. Ou, no mínimo, grandes publishers vão ter que rever seus conceitos. A EA, então, vai ter que ser reconstruída, talvez…hehehe
Opa, CryENGINE 3? Bacana!
É uma pena. Eu que joguei os jogos antigos e era muito fã, lamento. Mas concordo com o lado comercial: Battlefield dá MUITO mais retorno. Eu nem joguei os jogos mais recentes de MoH…
@Erick Mendonça,
Realmente. Eu também. Eu joguei o último, de 2010. Foi legal, mas sem comparação com os antigos. Triste isso.
vdd, a EA deixou o poder subir… ai a merda que deu, ah e achei a cryengine3 mais fácil que udk pra iniciantes como eu, já estou terminando a primeira ilha, é muito fácil, é como se estivesse usando o starcraft ou simcity pra colocar as coisas e modifica-las.
@matheus,
Subir e extravasar…rsrsrs
Poxa! Sério? Mas de qualquer forma, “imergir no código” sempre é necessário, né. Agora, a versão free também tem aquele lance de pagar royalties, como a UDK, né? Deve ter, os caras não dão ponto sem nó…rsrs Ou só pode mesmo ser usada para projetos não comerciais?
para distribuir de graça não tem cobrança, mas se for vender é 20% do valor do produto, mas o que fico feliz é que de graça é mais gostoso e não tem cobrança….
@matheus,
Bacana pra caramba, hein. E a screenshot está sensacional. Gostei muito! Que gênero de jogo é?
olha o print dele, ainda está em estágio inicial:
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10200390014610134&set=a.2118277993711.131328.1148581126&type=1&theater
vou começar com fps, e depois que estudar mais vou mudar pra rpg-fps em 1 e 3 pessoa
@matheus,
Sensacional! Não deixa de postar aqui qualquer novidade. 🙂
aham e pra quem quiser ou vc mesmo tiver curiosidade tem esse tuto bem fácil
https://www.youtube.com/playlist?list=PLE92A419D70129E0A&feature=playlist-comment
@matheus
Poxa, já foi pros favoritos. 🙂 Mas acho que é demais pra mim…rs
ele mostra as ferramentas básicas, mas o resto fica a cargo da imaginação.
@matheus,
Da imaginação e do conhecimento, né…rsrs 😀
mais da imaginação
@matheus,
Ah, sim. Mas, grande parte de conhecimentos em programação, design, e mais uma série de coisas também é necessária…rsrs
nem tanto, com a cryengine tem que saber lógica apenas, é surpreendentemente fácil de fazer, fico imaginando as possibilidades com a completa U_U
Olha, Matheus, você está quase me fazendo tentar…hehehe 😀
tenta, é fácil, com os primeiros tutoriais dá pra fazer algo legal(com um pouco de imaginação)
@matheus,
Quase convencido…hehehe Tive algumas experiências não muito legais com a Unity e algumas outras, daí esse medo. Mas acho que vou tentar. 😀
eu não tive foi com a udk, mas com a cry foi como the sims 3, agora eu estou aprendendo maya, 3dmax, auto-cad, e mudbox, e por ultimo vou no photoshop paraas texturas. XD
@matheus,
Poxa. Quanta coisa, cara. Que bacana!
Bem, com a Unreal free nunca cheguei a ter contato algum…rsrs Vamos ver…rs 🙂
Por falar em Auto Cad, há uns 10 anos atrás eu trabalhei com o software. Só que em desenho industrial. Adorava.